(ENEM PPL - 2017)Os direitos civis, surgidos na luta contra o Absolutismo real, ao se inscreverem nas primeiras constituies modernas, aparecem como se fossem conquistas definitivas de toda a humanidade. Por isso, ainda hoje invocamos esses velhos direitos naturais nas batalhas contra os regimes autoritrios que subsistem. QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L. Constituies. So Paulo: tica, 1992 (adaptado). O conjunto de direitos ao qual o texto se refere inclui
(ENEM PPL - 2017) As primeiras aes acerca do patrimnio histrico no Brasil datam da dcada de 1930, com a criao do Servio do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (SPHAN), em 1937. Nesse perodo, o conceito que norteou a poltica de patrimnio limitou-se aos monumentos arquitetnicos relacionados ao passado brasileiro e vinculava-se aos ideais modernistas de conhecer, compreender e recriar o Brasil por meio da valorizao da tradio. SANTOS, G. Podere patrimnio histrico: possibilidades de dilogo entre educao histrica e educao patrimonial no ensino mdio.EntreVer, n. 2, jan.-jun. 2012. Considerando o contexto mencionado, a criao dessa poltica patrimonial objetivou a
(ENEM PPL - 2017) Em 1914, o preo da borracha despencou no mercado internacional; dois anos depois, 200 firmas foram falncia em Manaus. E assim acabou o sonho de quem acendia charutos com notas de 1 000 ris. A cidade entrou em colapso. National Geographic, n. 143, fev. 2012 (adaptado) O sbito declnio da atividade econmica mencionada foi provocado pelo(a)
(ENEM PPL - 2017)O garfo muito grande, com dois dentes, que era usado para servir as carnes aos convidados, antigo, mas no o garfo individual. Este data mais ou menos do sculo XVI e difundiu-se a partir de Veneza e da Itlia em geral, mas com lentido. O uso s se generalizaria por volta de 1750. BRAUDEL, F. Civilizao material, economia e capitalismo: sculos XV-XVIII; as estruturas do cotidiano. So Paulo: Martins Fontes, 1977 (adaptado). No processo de transio para a modernidade, o uso do objeto descrito relaciona-se
(ENEM PPL - 2017) Mas a Primeira Guerra Mundial foi seguida por um tipo de colapso verdadeiramente mundial, sentido pelo menos em todos os lugares em que homens e mulheres se envolviam ou faziam uso de transaes impessoais de mercado. Na verdade, mesmo os orgulhosos EUA, longe de serem um porto seguro das convulses de continentes menos afortunados, se tornaram o epicentro deste que foi o maior terremoto global medido na escala Richter dos historiadores econmicos a Grande Depresso do entreguerras. HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve sculo XX (1914-1991). So Paulo: Cia. das Letras, 1995. A Grande Depresso econmica que se abateu nos EUA e se alastrou pelo mundo capitalista deveu-se ao()
(ENEM PPL - 2017) O movimento abolicionista, que levou libertao dos escravos pela Lei urea em 13 de maio de 1888, foi a primeira campanha de dimenses nacionais com participao popular. Nunca antes tantos brasileiros se haviam mobilizado de forma to intensa por uma causa comum, nem mesmo durante a Guerra do Paraguai. Envolvendo todas as regies e classes sociais, carregou multides a comcios e manifestaes pblicas e mudou de forma dramtica as relaes polticas e sociais que at ento vigoravam no pas. GOMES, L.1889. So Paulo: Globo, 2013 (adaptado). O movimento social citado teve como seu principal veculo de propagao o(a)
(ENEM PPL - 2017) A luta contra o racismo, no Brasil, tomou um rumo contrrio ao imaginrio nacional e ao consenso cientfico, formado a partir dos anos 1930. Por um lado, o Movimento Negro Unificado, assim como as demais organizaes negras, priorizaram em sua luta a desmistificao do credo da democracia racial, negando o carter cordial das relaes raciais e afirmando que, no Brasil, o racismo est entranhado nas relaes sociais. O movimento aprofundou, por outro lado, sua poltica de construo de identidade racial, chamando de negros todos aqueles com alguma ascendncia africana, e no apenas os pretos. GUIMARES, A. S. A. Classes, raas e democracia. So Paulo: Editora 34, 2012. A estratgia utilizada por esse movimento tinha como objetivo
(ENEMPPL - 2017) Nos primeiros anos do governo Vargas, as organizaes operrias sob controle das correntes de esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento pelo Estado. Mas a tentativa fracassou. Alm do governo, a prpria base dessas organizaes pressionou pela legalizao. Vrios benefcios, como as frias e a possibilidade de postular direitos perante as Juntas de Conciliao e Julgamento, dependiam da condio de ser membro de sindicato reconhecido pelo governo. FAUSTO, B. Histria concisa do Brasil. So Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado, 2002 (adaptado). No contexto histrico retratado pelo texto, a relao entre governo e movimento sindical foi caracterizada
(ENEMPPL - 2017) Art. 1 O estrangeiro que, por qualquer motivo, comprometer a segurana nacional ou a tranquilidade pblica, pode ser expulso de parte ou de todo o territrio nacional. Art. 2 So tambm causas bastantes para a expulso: 1) a condenao ou processo pelos tribunais estrangeiros por crimes ou delitos de natureza comum; 2) duas condenaes, pelo menos, pelos tribunais brasileiros, por crimes ou delitos de natureza comum; 3) a vagabundagem, a mendicidade e o lenocnio competentemente verificados. BRASIL. Lei 1.641, de 7 de janeiro de 1907. Disponvel em: www2.camara.leg.br. Acesso em: 29 ago. 2012 (adaptado). No incio do sculo XX, na transio do trabalho escravo para o livre, os objetivos da legislao citada eram
(ENEM PPL - 2017)Na antiga Vila de So Jos del Rei, a atual cidade de Tiradentes (MG), na primeira metade do sculo XVIII, mais de cinco mil escravos trabalhavam na minerao aurfera. Construram sua capela, dedicada a Nossa Senhora do Rosrio. Na fachada, colocaram um oratrio com a imagem de So Benedito. A comunidade do sculo XVIII era organizada mediante a cor, por isso cada grupo tinha sua irmandade: a dos brancos, dos crioulos, dos mulatos, dos pardos. Em cada localidade se construa uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosrio. Com a decadncia da minerao, a populao negra foi levada para arraiais com atividades lucrativas diversas. Eles se foram e ficou a igreja. Mas, hoje, est sendo resgatada a festa do Rosrio e o Terno de Congado. CRUZ, L. F e identidade cultural. Disponvel em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 jul. 2012. Na lgica analisada, s duas festividades retomadas recentemente, na cidade mineira de Tiradentes, tm como propsito